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Desejo Inevitável Songtext
von Bia Ferreira

Desejo Inevitável Songtext

Entre 2020 e 2021
Negros e pardos representaram 84,1%
Das pessoas assassinadas pela polícia no Brasil
Segundo o Green
Os assassinatos de povos originários
Tiveram um aumento de 61% em todo o país
2 crianças ianomâmi foram sugadas
Por dragas do garimpo
Nos últimos 5 anos mais de 100 crianças
Foram achadas por balas perdidas
No Rio de Janeiro


Desejo inevitável: fogo nos racistas
Juntei o ódio com a sede de vingança
Agora é briga
Pra cada corpo preto que tombar
Nós vai cobrar
Se chorou a minha mãe
Vocês também tem que (chorar)
Não vem dizer que esse discurso é muito radical
E se morresse um branco
A cada 23 minutos então, normal?
Sabemos quem tá matando
Precisa acabar esse mal
Vim destruir o mito de democracia racial
Não to pra conversinha
De ter que educar os branco
Eu nunca tive estômago pra discursinho brando
Não sei como essa gente descansa a cabeça em paz
Se depender de mim eles não dormem nunca mais

Acabou o amor
Agora é muito tarde
Pra se arrepender de fomentar o apartheid
Acabou o amor
Agora não adianta
Não quero só reparação, eu to com sede vingança
Por cada adulto, também pelas crianças
Pelo fim do plano genocida de acabar com a esperança
João Pedro, ketelyn, Marielle
Cada ser descriminado pela cor da pele
Pela raiz, pelo meu povo
E os meus ancestrais
Que me protegem dos seus tronos com suas bençãos reais
Eu nao me calo
Eu vou falar enquanto eu tiver vida
Pra não carregar nas minhas costas a culpa de ter sido omissa


Tem Bixarte, Preta Rara, contando a realidade
Bruna Mara, Luz Ribeiro, Kimani e Mel Duarte
Preta Ferreira, Kesia, Luciane Dom
Janamô, Ellen Oleria e Dona Conceição
Malunguinho da Luzia já passou o proceder
As mulher preta preparada
O contragolpe do paranauê
O contragolpe do paranauê
Re-to-ma-da

Desejo inevitável é fogo nos racistas
Desejo necessário: o fim da polícia
Se é pra militar, eu já to militando
Contra a polícia que é treinada pra seguir matando
Desejo inevitável é fogo nos racistas
Desejo necessário: o fim da polícia
Se é pra militar, eu já to militando
Contra a polícia que é treinada pra seguir matando
E eu não paro, vou disseminar informação
Pra que meu povo se una e se reconheça enquanto irmãos
Não, não é um aviso
Eu sou uma profeta
Poder Pro Povo Preto
A regra agora é essa!

Poder pro povo preto e originário
O fim do garimpo
Liberdade pra nós
Tudo que a gente quer, é viver!

Desejo inevitável é fogo nos racistas
Desejo necessário: o fim da polícia
Se é pra militar, eu já to militando
Contra a polícia que é treinada pra seguir matando
Desejo inevitável é fogo nos racistas
Desejo necessário: o fim da polícia
Se é pra militar, eu já to militando
Contra a polícia que é treinada pra seguir matando
E eu não paro, hein?
E nós não para, hein?
Re-to-ma-da
O exército sabe aonde está o garimpo
Tem satélite, o governo não quer combater

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