Rio brígida Songtext
von Luiz Gonzaga

O rio Brígida nasce lá no pé da serra
Na fazenda Gameleira de seu Chico Alencar
E vai descendo, vai rolando devagar
Chega em Novo Exu e com licença, eu vou cantar

Em Novo Exu, ele chora, sai rezando
Vendo gente se matando, briga de irmão com irmão
Tem jeito não, que isso é coisa de cacique
E vai chegando em São João do Araripe

Ah, menino, se esse riacho falasse
Quanta coisa que ele tinha pra contar
Ai, quanta festa, quanto samba sem horário
Eu e o meu pai Januário, nóis′ tocando sem parar
São as lembrança nessas águas a rolar


Vai cortando Monte Belo, São Raimundo
Tamarina, Barriguda e Baraúnas
E tem passagem por Granito, que bonito!
Olha aí, Parnamirim, Terra Nova e Orocó
E desatou no São Francisco esse nó
E desatou no São Francisco esse nó

É mo' fi′
Mas num tem nó que o homem num saiba desatar
Alô, Zé de Moura, Marco Maciel
Nilo Coelho, Osvaldo Coelho, esse quarteto!

Olhem, o grande, saudoso Agamenon Magalhães
Está lá em cima esperando as barragens do rio Brígida
Que ele tanto sonhou

Que tal?
É agora?
Esse quarteto!
Esse quarteto pra harmonizar o meu sertão